Músicas sobre submissão masculina
Abaixo algumas músicas que exploraram o tema de submissão masculina:
a-) "Te amo até a morte" - Type O Negative
https://www.youtube.com/watch?v=xD5No_JRrZw
b-) "I want to be your dog" - The Patetas
https://www.youtube.com/watch?v=vwmU343eBu0
c-) "Vênus em pele" - Velvet Underground
https://www.youtube.com/watch?v=WfN1-YeBnA8
d-) "Essas botas são feitos para andar" - Nancy Sinatra
https://www.youtube.com/watch?v=MnQcExGaEvk
e-) "Vestido de preto" - Depeche Mode
https://www.youtube.com/watch?v=LD5vZIIrcRc
f -) "Ao volante" - Depeche Mode
https://www.youtube.com/watch?v=y5VfgwwVEDQ
g-)"Puppet on a string" - Gino Washington
https://www.youtube.com/watch?v=pmtgEW8A-wE
h-) "Shameless" - Garth Brooks
https://www.youtube.com/watch?v=UE5iZB2kWrY
i-) "Isso é uma boa ideia" - Otis Redding
https://www.youtube.com/watch?v=za0LkUQdSBs
j-) "Erotica" - Madonna
https://www.youtube.com/watch?v=WyhdvRWEWRw
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segunda-feira, 31 de outubro de 2022
sábado, 1 de junho de 2013
Poligamia: Mulher é casada com cinco irmãos e dorme cada noite com um
Poligamia: Mulher é casada com cinco irmãos e dorme cada noite com um
Na Índia está sendo registrado um curioso caso de poligamia. Rajo Verma, de 21 anos, é casada com cinco homens que são irmãos! Repare bem: não se trata de incesto, afinal os maridos não são irmãos dela.
Para cumprir suas obrigações matrimoniais, Rajo dorme toda noite com um deles, em sistema de rodízio. Ela tem um filho, mas não tem ideia de quem seja o pai do seu filho. Pode ser qualquer um dos cinco maridos.
"No início ficou um pouco estranha a situação. Mas eu não favoreço nenhum deles", contou Rajo, de acordo com reportagem do "Sun".
Guddu, de 21 anos, o primeiro a se casar com Rajo, garante: "Todos nós fazemos sexo com ela, mas eu não sou ciumento. Somos uma grande e feliz família".
Oficialmente, ele é o único casado com Rajo, mas ele cedeu a esposa para casamento informal com os quatro irmãos. Bajju, o marido mais velho, tem 32 anos. O mais novo, Dinesh, 18.
A poligamia
A poligamia é o casamento entre mais de duas pessoas. Os casos mais típicos são a poliginia, em que um homem é casado com várias mulheres, e a poliandria, em que uma mulher vive casada com vários homens. É permitida por algumas religiões e pela legislação de alguns países.
A questão sempre esteve também no centro do debate religioso. O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres, duas servas e doze filhos (vários deles com as servas). Essa prole viria a dar origem às doze tribos de Israel.
Hoje, continua a ser adotado em alguns países muçulmanos e em processo de adoção em outros, o costume é regulamentado pelo Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de 4 esposas.
A poligamia é uma prática frequente na África, fazendo parte de muitas culturas. Embora a poliginia seja mais comum, a poliandria também existe. Estas práticas não estão associadas ao patriarcado ou à sociedade matriarcal, ainda existentes na África, mas às condições de vida na zona rural, embora possam verificar-se casos isolados na zona urbana.
No norte da Índia e no Uzbequistão também vem sendo registados casos de poliandria, que também poderiam ser consideradas uniões múltiplas entre membros de duas famílias.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Você está pronta para um relacionamento aberto?
Você está pronta para um relacionamento aberto?Por Carol Patrocínio | Preliminares – 21 horas atrás
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Comprem o nosso e-book Como ser Dona de Corno: www.comoserdonadecorno.vai.la
Antes de tudo é bacana lembrar que você pode amar uma pessoa e ainda assim virar o pescoço quando outra pessoa passa na rua. O amor não é só sexo, mas o sexo não precisa de amor para existir. A psicanalista Regina Navarro, por exemplo, é um dos especialistas que explica em seus livros que não deveríamos nos preocupar com o que a pessoa amada faz quando não está ao nosso lado.
Leia também:
Quantas pessoas você ama ao mesmo tempo?
Senhas compartilhadas, uma boa ideia?
Intimidade: o que é isso, afinal?
Para a especialista você só precisa responder a duas perguntas com um sim para provar que seu relacionamento, aberto ou não, está dando certo: Eu me sinto amada? Eu me sinto desejada?. E isso vale tanto para homens como para mulheres. Deixar o sentimento de posse fora da lista da festa é uma das coisas mais importantes para um relacionamento feliz.
Mas e para ter um relacionamento aberto, o que você precisa colocar na balança?
Regras
Para se ter uma relacionamento aberto você não deve ter a curiosidade de saber se a outra pessoa andou dando seus pulinhos. Você precisa aceitar que ela é livre e que você tem que se preocupar apenas com você, seus sentimentos e sensações.
É claro que você pode pedir para a outra pessoa não ter nada com amigos próximos ou pessoas que frequentam sua casa. A sociedade ainda é muito conservadora e isso poderia acarretar posturas indesejáveis que a machucariam.
Desapego
Você vai conseguir não ficar pensando no assunto o tempo todo? Isso é de extrema importância ou sua vida vai se tornar um eterno momento tenso em que sua segurança será minada. Para ter um relacionamento assim você precisa estar segura de que quer mesmo isso por você e não apenas pelo outro.
Traição
O conceito de traição não entra nesse tipo de relacionamento. A vida sexual da pessoa só diz respeito a ela mesma e não pode ser encarado como traição se ela dividir esse momento com outra pessoa que não você. Acreditar que seu parceiro não sente tesão por outras pessoas é tapar o sol com a peneira, assim como acreditar que você não sente esse mesmo tesão por alguém que não é ele.
E se rolar sentimento?
Pode acontecer? É claro que pode. Mas isso também pode acontecer sem sexo, sem relacionamento aberto e sem qualquer contato íntimo entre as pessoas. Você pode ir à igreja e encontrar uma pessoa que mexe com você como nunca sentiu e a outra pessoa sentir o mesmo. Não é o lugar, são as pessoas e não há nada errado em sentir. O errado é machucar as pessoas por causa desse sentimento.
Sinceridade
Do tesão a uma relacionamento paralelo há muitos e muitos passos. E nesse ponto nem todo mundo concorda, mas eu acho que quando as coisas começam a ficar mais frequentes e o sentimento começa a mudar de cara é hora de dividir com a outra pessoa. Talvez seja hora de cada um seguir seu caminho, talvez seja hora de dar mais atenção a relação inicial. Isso é algo que apenas o casal pode escolher. E esse risco existe para todos os vivos.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Um milhão de visitas ao nosso site
Pessoal eu não poderia deixar passar em branco esse momento. Hoje, o site Dona de Corno ultrapassou a barreira de um milhão de visitas. Eu comecei esse blog em abril de 2012, há menos de um ano atrás. Foram dez meses de existência para alcançar um milhão de visitas. Somente este mês, final de fevereiro de 2013, que o site Dona de Corno apareceu na primeira página do google. Me lembro do primeiro mês quando eram pouquissimas as visitas e eu tentava divulgar o site Dona de Corno no Orkut. Fiquei feliz da vida quando vi que o site tinha umas dez visitas por dia, sem eu ter feito propaganda. Hoje já são mais de seis mil visitas diárias, sendo que em alguns dias chegam a 8 mil e até 9 mil visitas por dia. Já temos centenas e centenas de comentários no vários posts do blog, temos parceria com sites amigos, temos publicidade e até já temos alguns produtos à venda no nosso site, inclusive um e-book, com as melhores postagens do site Dona de Corno até agora, o: Como se tornar uma Dona de Corno: www.comoserdonadecorno.vai.la
Eu nunca imaginaria que seria capaz de fazer um site tão bom quanto o Dona de Corno original, que existia há alguns anos atrás e que havia saído do ar de repente. No começo eu tentei apenas reunir o material que ainda sobreviveu espalhado em vários sites da Internet e que havia sido postado pelo site Dona de Corno. Então eu comecei a colocar algumas idéias minhas, algumas fotos e videos legais que eu achei relacionadas, alguns relatos eróticos de cornos e Donas de Corno. No começo foi muito importante o fato de que eu não estava preocupada com audiência, mas sim em preservar os conhecimentos, passar a bola para diante, espalhar a palavra, semear a idéia de fazer das mulheres autênticas Donas de Corno e dos homens, uns corninhos mansos.
Já recebi vários e-mails de pessoas pedindo conselhos sobre como transformar as esposas em Donas de Cornos, outros relatando suas experiências nesse excitante estilo de vida. Fiquei até surpresa com a receptividade que o meu site obteve. E embora há um ano atrás nunca me passaria pela cabeça fazer um site Dona de Corno melhor do que o original, do meu ponto de vista de HOJE, vendo a excelente acolhida e qualidade do nosso site e do nosso e-book Como se tornar uma Dona de Corno, eu posso dizer agora uma coisa que eu não teria coragem de dizer há uns cinco meses atrás: Este site Dona de Corno, é o MELHOR SITE DONA DE CORNO QUE JÁ EXISTIU ATÉ HOJE!!!! O nosso site hoje em dia supera em qualidade, quantidade, fotos, videos, dicas, conselhos, relatos e produtos vendidos o site original Dona de Corno e que saiu do ar há alguns anos atrás. Aliás, eu acho até que foi bom aquele outro Dona de Corno ter saído do ar, porque senão eu não teria feito esse site que, modéstia a parte, está muito bom e cada dia melhor, mais bonito, com mais conteúdo, mais fotos, videos, dicas e conselhos práticos para as Donas de Corno e para os corninhos mansos.
E tudo isso não teria sido possível sem você que está me lendo agora. A você o meu muito obrigada por acessar o site Dona de Corno. E para comemorar esses um milhão de visitas eu estou providenciando um novo endereço para o site Dona de corno: www.donadecorno.com.br
Mas calma que esse novo endereço ainda não está no ar, só está registrado por enquanto. Eu estou providenciando a ativação do mesmo e estou com alguns probleminhas técnicos que espero que estejam resolvidos até a semana que vem.
Enfim, era só isso que eu queria dizer, obrigada por acessarem o site Dona e Corno e fazerem dele o sucesso que ele é. Beijinhos melados com porra para todos vocês meus queridos corninhos mansos e Donas de Corno.
Eu nunca imaginaria que seria capaz de fazer um site tão bom quanto o Dona de Corno original, que existia há alguns anos atrás e que havia saído do ar de repente. No começo eu tentei apenas reunir o material que ainda sobreviveu espalhado em vários sites da Internet e que havia sido postado pelo site Dona de Corno. Então eu comecei a colocar algumas idéias minhas, algumas fotos e videos legais que eu achei relacionadas, alguns relatos eróticos de cornos e Donas de Corno. No começo foi muito importante o fato de que eu não estava preocupada com audiência, mas sim em preservar os conhecimentos, passar a bola para diante, espalhar a palavra, semear a idéia de fazer das mulheres autênticas Donas de Corno e dos homens, uns corninhos mansos.
Já recebi vários e-mails de pessoas pedindo conselhos sobre como transformar as esposas em Donas de Cornos, outros relatando suas experiências nesse excitante estilo de vida. Fiquei até surpresa com a receptividade que o meu site obteve. E embora há um ano atrás nunca me passaria pela cabeça fazer um site Dona de Corno melhor do que o original, do meu ponto de vista de HOJE, vendo a excelente acolhida e qualidade do nosso site e do nosso e-book Como se tornar uma Dona de Corno, eu posso dizer agora uma coisa que eu não teria coragem de dizer há uns cinco meses atrás: Este site Dona de Corno, é o MELHOR SITE DONA DE CORNO QUE JÁ EXISTIU ATÉ HOJE!!!! O nosso site hoje em dia supera em qualidade, quantidade, fotos, videos, dicas, conselhos, relatos e produtos vendidos o site original Dona de Corno e que saiu do ar há alguns anos atrás. Aliás, eu acho até que foi bom aquele outro Dona de Corno ter saído do ar, porque senão eu não teria feito esse site que, modéstia a parte, está muito bom e cada dia melhor, mais bonito, com mais conteúdo, mais fotos, videos, dicas e conselhos práticos para as Donas de Corno e para os corninhos mansos.
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Enfim, era só isso que eu queria dizer, obrigada por acessarem o site Dona e Corno e fazerem dele o sucesso que ele é. Beijinhos melados com porra para todos vocês meus queridos corninhos mansos e Donas de Corno.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Traição Feminina
Compre o nosso e-book: Como ser Dona de Corno: www.comoserdonadecorno.vai.la
Você está em: Matérias > Amor e Sexo > Coisa de Casal > Traição Feminina
Traição Feminina
Você já pensou em trair? Cada vez mais, as mulheres estão partindo para a infidelidade. Conheça os reais motivos e saiba que, para muitas mulheres, essa aventura não é sinônimo de término de relação oficial
Mulheres ainda traem menos que homens. Mas é fato: o número de mulheres que tem se aventurado a ter um caso aumentou. Isso é o que mostra o estudo Mosaico Brasil, desenvolvido em 2008 sob coordenação da psiquiatra Carmita Abdo com 8.200 participantes de 10 capitais brasileiras. “A análise dos índices mostra que há mais mulheres infiéis hoje do que em épocas anteriores”, conclui a psiquiatra Carmita Abdo.
Os porquês da infidelidade feminina
É uma tarefa árdua apontar os motivos que levam as mulheres a trair. Há uma série de razões que incluem insatisfação com o parceiro e crise no relacionamento. “No geral, os homens acreditam numa essência de natureza masculina propensa à traição.
Nenhuma das mulheres que entrevistei usou essa desculpa. A insatisfação feminina parece ser totalmente causada por faltas masculinas: ele não dá atenção nem carinho, não faz elogios, não a faz sentir desejada e não tem desejo sexual por ela. As faltas dos parceiros são a justificativa. Ela culpa o namorado por estar traindo-o. Não se responsabilizam pela traição. Não assumem seus desejos nem a reponsabilidade por eles. Existe uma lógica em que o culpado é ele, e ela a vítima”, analisa a antropóloga Mirian Goldenberg.
O psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos apresenta outro raciocínio. “As mulheres estão adquirindo independência, mas no lado emocional mantêm um vínculo de dependência do marido. Ela está traindo porque se sentiu atraída, com desejo que é dela. Não é porque está carente, e o marido não deu atenção. O desejo dela está predominando. A questão dos deveres ainda é complicada para a mulher”, acredita Ferreira-Santos.
Depois da traição...
O fato de as mulheres estarem atuando no mercado de trabalho permite independência financeira, contato com mais pessoas e, claro, a possibilidade de encontrar alguém interessante. Mas o comportamento delas se parece muito com o masculino quando têm um affair, pois costumam manter o casamento.
“Elas até podem se apaixonar, mas a estabilidade da relação com a família e o marido costuma ser mais importante que a paixão”, acredita o dr. Eduardo. “Embora tenham maior independência econômica, elas tomam para si a responsabilidade da família, com o que pode acontecer, com sofrimentos para as crianças. Ela se sente bem mais responsável, em geral, do que o homem”, explica Carmita.
No livro Por que homens e mulheres traem?, a autora Mirian Goldenberg cita alguns motivos que levaram as integrantes do sexo feminino a traírem seus maridos:
- insatisfação com o parceiro;
- defeitos do parceiro;
- crise e problemas no relacionamento;
- rotina;
- tédio;
- carência;
- solidão;
- vingança;
- para levantar a autoestima;
- necessidade de sentir-se desejada;
- para sentir-se amada;
- para sentir-se bonita;
- falta de comunicação;
- falta de diálogo;
- falta de atenção;
- falta de amor;
- falta de carinho;
- falta de sexo;
- falta de tesão.
Todos esses dados mostram que grande parte dos motivos que levam as mulheres a trair são falta de atenção do parceiro em algum sentido da vida como casal. Portanto converse abertamente com seu par e discutam sempre maneiras de melhorar a relação.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Todo homem esquimó é corno manso:
O relacionamento afetivo entre esquimós
Os esquimós são povos indígenas que habitam o pólo Ártico, no extremo norte da Terra (Sibéria, Alaska, Groelândia e Canadá).
Vivem caçando, pescando e usam a gordura de baleias, focas e ursos como alimento dos cães que puxam os trenós. Eles usam peles de animais como agasalho e usam-nas ao contrário dos outros povos, ou seja, o couro da pele é que fica em contato com o corpo, o que proporciona um aquecimento maior. A única fonte de vitamina C que possuem vem do fígado cru das caças.
Entre outras tantas particularidades desses povos, destaca-se a forma de relacionamento afetivo nos casamentos.
Para os esquimós, o casamento não significa vínculo sexual obrigatório e, ainda sim, a família pode funcionar muito bem. Eles têm, inclusive, o hábito de compartilhar suas esposas com os visitantes, com a finalidade de confundir os maus espíritos em catástrofes ambientais e outras situações inesperadas.
Os homens esquimós não dispensam suas mulheres, quando viajam. Gostam da assistência das esposas sempre que possível (eles só pensam naquilo). Mas se uma esposa fica impossibilitada de viajar com seu marido por motivo de doença, por exemplo, o homem pode pedir a mulher de outro emprestada, para que o acompanhe na viagem. É uma situação que não causa qualquer constrangimento e é vista com absoluta normalidade pelos esquimós. O vínculo matrimonial não é rompido. Fica apenas suspenso, temporariamente.
Ainda que a mulher engravide de outro homem, não há problema. Os filhos gerados na “viagem” (rsrs) passam a pertencer ao pai social, inclusive estabelece-se uma amizade entre este e o pai biológico. Vejam que, até aqui, não houve adultério para os esquimós.
O adultério só passa a existir, quando um esquimó toma a mulher do outro, permanentemente, havendo transferência do vínculo conjugal.
Isso sim, passa a ser um crime muito grave.
Legal, não?
Grande abraço a todos.
Os esquimós são povos indígenas que habitam o pólo Ártico, no extremo norte da Terra (Sibéria, Alaska, Groelândia e Canadá).
Vivem caçando, pescando e usam a gordura de baleias, focas e ursos como alimento dos cães que puxam os trenós. Eles usam peles de animais como agasalho e usam-nas ao contrário dos outros povos, ou seja, o couro da pele é que fica em contato com o corpo, o que proporciona um aquecimento maior. A única fonte de vitamina C que possuem vem do fígado cru das caças.
Entre outras tantas particularidades desses povos, destaca-se a forma de relacionamento afetivo nos casamentos.
Para os esquimós, o casamento não significa vínculo sexual obrigatório e, ainda sim, a família pode funcionar muito bem. Eles têm, inclusive, o hábito de compartilhar suas esposas com os visitantes, com a finalidade de confundir os maus espíritos em catástrofes ambientais e outras situações inesperadas.
Os homens esquimós não dispensam suas mulheres, quando viajam. Gostam da assistência das esposas sempre que possível (eles só pensam naquilo). Mas se uma esposa fica impossibilitada de viajar com seu marido por motivo de doença, por exemplo, o homem pode pedir a mulher de outro emprestada, para que o acompanhe na viagem. É uma situação que não causa qualquer constrangimento e é vista com absoluta normalidade pelos esquimós. O vínculo matrimonial não é rompido. Fica apenas suspenso, temporariamente.
Ainda que a mulher engravide de outro homem, não há problema. Os filhos gerados na “viagem” (rsrs) passam a pertencer ao pai social, inclusive estabelece-se uma amizade entre este e o pai biológico. Vejam que, até aqui, não houve adultério para os esquimós.
O adultério só passa a existir, quando um esquimó toma a mulher do outro, permanentemente, havendo transferência do vínculo conjugal.
Isso sim, passa a ser um crime muito grave.
Legal, não?
Grande abraço a todos.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Ela existe! A droga do amor
Ela existe! A droga do amorPor Danilo Barba do Área H | Yahoo! Brasil – 16 horas atrás
A droga do amor. (Foto: iStock)
Homens polígamos, fiquem atentos: seu coração impenetrável pode estar com os dias contados! Um estudo publicado pelo Journal of Neuroscience descobriu um hormônio com uma propriedade supreendente: a ocitocina. Ao inalar essa substância, homens comprometidos se afastam de qualquer mulher atraente que tenham conhecido há pouco tempo.
A substância mostrou ser capaz de combater com sucesso o interesse masculino por diversas mulheres. Os monôgamos que inalaram a ocitocina se afastaram até quando expostos a fotografias de mulheres interessantes.
Essa descoberta sugere que a ocitocina, que inunda o corpo em resposta ao orgasmo, no início de um romance e quando a mulher amamenta uma criança, pode agir mais sutilmente do que imaginávamos.Pesquisas recentes mostraram que “a droga do amor” desempenha um papel essencial na formação de casais. Segundo elas, o hormônio aumentou a empatia e confiança tanto em homens quanto nas mulheres, principalmente se eles estão envolvidos em jogos de risco e poder. Estudos diversos já apontam que a ação da ocitocina no cérebro promove os sentimentos de confiança e afetividade indiscriminadamente.
Outra curiosidade: quando injetada no fluido cérebro-espinhal de ratos machos, ela provocou ereções espontâneas.
Ficou com vontade de experimentar? A substância é encontrada facilmente nas farmácias, porém sua venda é controlada. Isso porque ainda não se tem certeza absoluta sobre os efeitos colaterais da ocitocina no organismo masculino.
Homens polígamos, fiquem atentos: seu coração impenetrável pode estar com os dias contados! Um estudo publicado pelo Journal of Neuroscience descobriu um hormônio com uma propriedade supreendente: a ocitocina. Ao inalar essa substância, homens comprometidos se afastam de qualquer mulher atraente que tenham conhecido há pouco tempo.
A substância mostrou ser capaz de combater com sucesso o interesse masculino por diversas mulheres. Os monôgamos que inalaram a ocitocina se afastaram até quando expostos a fotografias de mulheres interessantes.
Essa descoberta sugere que a ocitocina, que inunda o corpo em resposta ao orgasmo, no início de um romance e quando a mulher amamenta uma criança, pode agir mais sutilmente do que imaginávamos.Pesquisas recentes mostraram que “a droga do amor” desempenha um papel essencial na formação de casais. Segundo elas, o hormônio aumentou a empatia e confiança tanto em homens quanto nas mulheres, principalmente se eles estão envolvidos em jogos de risco e poder. Estudos diversos já apontam que a ação da ocitocina no cérebro promove os sentimentos de confiança e afetividade indiscriminadamente.
Outra curiosidade: quando injetada no fluido cérebro-espinhal de ratos machos, ela provocou ereções espontâneas.
Ficou com vontade de experimentar? A substância é encontrada facilmente nas farmácias, porém sua venda é controlada. Isso porque ainda não se tem certeza absoluta sobre os efeitos colaterais da ocitocina no organismo masculino.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Mercado alemão atrai dezenas após oferecer produtos grátis a clientes nus
Mercado alemão atrai dezenas após oferecer produtos grátis a clientes nus
Um supermercado em Süderlügum, na fronteira entre Alemanha e Dinamarca, foi invadido por compradores nus no sábado depois que o estabelecimento fez uma promoção e ofereceu produtos grátis para os primeiros cem clientes.
Segundo o jornal alemão "The Local", os clientes chegaram a acampar ao lado do supermercado "Priss", na esperança de estar entre os cem primeiros que poderiam levar mantimentos no valor de até 270 euros (R$ 700).
O gerente do supermercado, Nils Sterndorff, disse que ficou surpreso pela quantidade de pessoas que tentaram aproveitar a promoção de inauguração.
De acordo com a polícia, a promoção atraiu cerca de 250 clientes, principalmente dinamarqueses, que geralmente aproveitam os preços mais baratos de bebidas alcóolicas de confeitaria do lado alemão da fronteira.
Um supermercado em Süderlügum, na fronteira entre Alemanha e Dinamarca, foi invadido por compradores nus no sábado depois que o estabelecimento fez uma promoção e ofereceu produtos grátis para os primeiros cem clientes.
Segundo o jornal alemão "The Local", os clientes chegaram a acampar ao lado do supermercado "Priss", na esperança de estar entre os cem primeiros que poderiam levar mantimentos no valor de até 270 euros (R$ 700).
O gerente do supermercado, Nils Sterndorff, disse que ficou surpreso pela quantidade de pessoas que tentaram aproveitar a promoção de inauguração.
De acordo com a polícia, a promoção atraiu cerca de 250 clientes, principalmente dinamarqueses, que geralmente aproveitam os preços mais baratos de bebidas alcóolicas de confeitaria do lado alemão da fronteira.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Nudismo Evangélico em crescimento
Nudismo Evangélico em crescimento

Agora parece que virou moda tirar a roupa para Jesus! O irmão não leu errado não. É isto mesmo. No Brasil já há vários grupos de evangélicos praticantes de nudismo realizando reuniões de oração do jeito que vieram ao mundo. Nos Estados Unidos e na Austrália há igrejas em que todos participam do culto nús, do pastor às crianças; da vovó à irmã bonitona.
E não são poucos os adeptos desta prática. Eles se chamam “naturistas cristãos” e tem até site, na verdade vários. Sim, pois pude identificar pelo menos seis grupos distintos em atuação no país.
Conheça o site: http://naturistascristaos.org/0menu.htm
Estevão Prestes, na foto ao lado, catarinense e Andréia Baia são os webmasters do site. Estevão gosta de orar nu e já foi expulso de uma igreja. Assim se definem:
Somos um grupo de cristãos de diferentes igrejas que descobriram na prática naturista uma forma de desenvolvimento pessoal, de comunhão mais profunda ou, em alguns casos, apenas uma saudável opção de lazer. Apesar do direcionamento predominantemente evangélico estamos abertos a cristãos de todas as correntes, já que não acreditamos na discriminação.
Assim como o cristianismo, o naturismo também não se restringe a grupos sociais específicos, sendo composto por pessoas das mais diferentes profissões, níveis de escolaridade, faixas etárias e classes sociais. Naturistas aprendem a enxergar o outro além dos rótulos: antes de sermos desta ou daquela classe social, desta ou daquela raça, desta ou daquela religião ou nacionalidade, somos antes de tudo, depois de tudo e em todo o tempo, seres humanos, criados à Imagem e Semelhança de Deus, e esta imagem é o que pode existir de mais sagrado e presente em todos.
A comunhão entre Deus e nudismo custou caro ao arquiteto curitibano Estevão Prestes, 31 anos. Evangélico há 14 anos e freqüentador da Praia do Pinho (Santa Catarina) há três, ele foi expulso da Igreja do Evangelho Quadrangular, da qual foi professor da escola dominical. “Quando meus hábitos foram descobertos, fui chamado pelos pastores a um conselho. Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral”, conta Estevão, que hoje é membro da Igreja Presbiteriana. “Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá. Os que sabem, me aceitam”, garante.
Estevão gosta de orar sozinho na praia e de ler a Bíblia – nu, é claro: “A vivência naturista me aproxima da espiritualidade. Tenho momentos de comunhão com a natureza, com Deus e o com próximo”, justifica. Pureza não está ligada às roupas’. Há muitos evangélicos naturistas no Brasil. A pureza da alma não está ligada às roupas. Considero o naturismo uma visão da Criação. As pessoas ainda têm preconceito contra o nu porque por falta esclarecimento. Sempre fui atuante na Igreja e não esperava ser excluído de minhas atividades de uma maneira tão desagradável. Mas a religião não deixou de estar no meu dia-a-dia. Converso com Deus seja onde for. Não escondo que sou naturista. Não tenho do que me envergonhar.
Depoimentos:
‘Não me considero um pecador’ . Na minha vida, o naturismo antecedeu a religião. Fico nu há 15 anos, desde que fui à Praia de Trancoso, na Bahia. Já freqüentei Abricó e gosto da Praia Olho de Boi. Há sete anos, eu me tornei evangélico. Não me considero um pecador por ainda buscar praias de nudismo. Onde está na palavra de Deus que é proibido ficar nu? Temos o espírito livre e puro. O que dizer do Carnaval, então? E das revistas de mulheres ou homens pelados? Nós temos uma filosofia de vida: a do respeito ao próximo.Carlos Moreira, 44 anos, comerciante.
Não é só no Rio que os evangélicos estão deixando de lado as indumentárias mais do que comportadas. Considerada um paraíso naturista, a Praia de tambaba, em João Pessoa, Paraíba, reúne entre seus freqüentadores um grupo de pelo menos 15 cristãos, segundo o ex-presidente da Sociedade Naturista de Tambaba Nelci ROnes Pereira de Sousa, 47 anos.
Nascido em família evangélica, Nelci é naturista há mais de 20 anos. "Detesto roupas, o que não quer dizer que eu não tenha Deus no coração. Imoral é o que se faz de sujo com o corpo", defende ele, que está afastado da Igreja Batista há 10 anos. "Não sofri nenhuma crítica. É pura falta de tempo mesmo", diz o programador de computadores.
Já o aposentado Carlos Antonio Pereira de Moraes, 52 anos, deixou os cultos por se sentir "incomodado com o conservadorismo e o fanatismo": "Optei pelo naturismo e sou livre. Ser cristão é pregar o Evangelho onde for".
Naturistas Famosos?
Uma das coisas mais curiosas que vi no site foi uma lista de (supostos) naturistas cristãos famosos, segundo os autores:

AMY GRANT: Esta querida cantora gospel causou uma grande comoção em meados dos anos oitenta ao declarar ter tomado banho de sol e de mar completamente nua numa praia africana.

BILLY GRAHAN: O respeitado e completo evangelista foi conhecido por apreciar banhos em pêlo nas piscinas da Casa Branca em companhia do presidente americano Lyndon Johnson.
C. S. LEWIS: Respeitado conferencista e autor cristão, apreciava a tradicão de natação masculina sem roupas de Oxford e fez referências a vários amigos naturistas em seus escritos.
Obs: Não encontramos nenhuma fonte confiável para corroborar estas alegações.
Nudismo Pentecostal
O nudismo evangélico é uma idéia é tão inovadora, que muitos preferem o anonimato, como a líder de instituição pentescostal há 15 anos, Márcia, 48 anos, que trocou o nome para não ser reconhecida por seus fiéis. A pastora se converteu ao naturismo há três anos, após visitar a Praia Olho de Boi, em Búzios. “Me encantei com o respeito e a pureza. Ser naturista é estar em contato pleno com o Senhor”, defende ela, que visita sítios de lazer e já frequentou a Praia do Abricó, no Recreio, interditada ao nudismo por força de liminar.
Márcia diz ter aprendido que o naturismo não tem conotação sensual. “Vemos a nudez com olhos do espírito, sem malícia”, ensina a pastora, que lamenta o preconceito que enfrenta. “A igreja evangélica está recheada de dogmas e tabus. Somos tolhidos de vermos o mundo como é. Não poderia abrir minhas opiniões aos fiéis. Causaria grande rebelião”, pondera a pastora naturista. Ela também compartilha a palavra de Deus com amigos em recantos de nudismo. “Certa vez, uma irmã estava com sérios problemas e prestei favores espirituais para ela ali mesmo, em um sítio de convívio naturista”, recorda.

Nos Estados Unidos a pouca vergonha corre solta!
Nos Estados Unidos esta prática já não é nem mais novidade. Além de diversos campos, praias e clubes de nudismo apenas para evangélicos (veja o site em inglês: http://www.christiannc.com/index.htm ) agora tivemos a notícia de duas igrejas urbanas onde os membros e os pastores participam nus do culto. Uma fica em um condomínio em Tampa na Flórida e a outra (do vídeo a seguir) fica o Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos). Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional.
"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.”
Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso. O pastor Allen Parker discorda:
"Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"
Lucro
A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período. Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são. Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.
"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.”
Genizah (com informações de BBC, GLOBO e sites de alguns dos naturistas citados)
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/08/nudismo-evangelico-em-crescimento.html#ixzz2C0vdHGzB
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Agora parece que virou moda tirar a roupa para Jesus! O irmão não leu errado não. É isto mesmo. No Brasil já há vários grupos de evangélicos praticantes de nudismo realizando reuniões de oração do jeito que vieram ao mundo. Nos Estados Unidos e na Austrália há igrejas em que todos participam do culto nús, do pastor às crianças; da vovó à irmã bonitona.
E não são poucos os adeptos desta prática. Eles se chamam “naturistas cristãos” e tem até site, na verdade vários. Sim, pois pude identificar pelo menos seis grupos distintos em atuação no país.
Conheça o site: http://naturistascristaos.org/0menu.htm
Estevão Prestes, na foto ao lado, catarinense e Andréia Baia são os webmasters do site. Estevão gosta de orar nu e já foi expulso de uma igreja. Assim se definem:
Somos um grupo de cristãos de diferentes igrejas que descobriram na prática naturista uma forma de desenvolvimento pessoal, de comunhão mais profunda ou, em alguns casos, apenas uma saudável opção de lazer. Apesar do direcionamento predominantemente evangélico estamos abertos a cristãos de todas as correntes, já que não acreditamos na discriminação.Assim como o cristianismo, o naturismo também não se restringe a grupos sociais específicos, sendo composto por pessoas das mais diferentes profissões, níveis de escolaridade, faixas etárias e classes sociais. Naturistas aprendem a enxergar o outro além dos rótulos: antes de sermos desta ou daquela classe social, desta ou daquela raça, desta ou daquela religião ou nacionalidade, somos antes de tudo, depois de tudo e em todo o tempo, seres humanos, criados à Imagem e Semelhança de Deus, e esta imagem é o que pode existir de mais sagrado e presente em todos.
A comunhão entre Deus e nudismo custou caro ao arquiteto curitibano Estevão Prestes, 31 anos. Evangélico há 14 anos e freqüentador da Praia do Pinho (Santa Catarina) há três, ele foi expulso da Igreja do Evangelho Quadrangular, da qual foi professor da escola dominical. “Quando meus hábitos foram descobertos, fui chamado pelos pastores a um conselho. Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral”, conta Estevão, que hoje é membro da Igreja Presbiteriana. “Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá. Os que sabem, me aceitam”, garante.
Estevão gosta de orar sozinho na praia e de ler a Bíblia – nu, é claro: “A vivência naturista me aproxima da espiritualidade. Tenho momentos de comunhão com a natureza, com Deus e o com próximo”, justifica. Pureza não está ligada às roupas’. Há muitos evangélicos naturistas no Brasil. A pureza da alma não está ligada às roupas. Considero o naturismo uma visão da Criação. As pessoas ainda têm preconceito contra o nu porque por falta esclarecimento. Sempre fui atuante na Igreja e não esperava ser excluído de minhas atividades de uma maneira tão desagradável. Mas a religião não deixou de estar no meu dia-a-dia. Converso com Deus seja onde for. Não escondo que sou naturista. Não tenho do que me envergonhar.Depoimentos:
‘Não me considero um pecador’ . Na minha vida, o naturismo antecedeu a religião. Fico nu há 15 anos, desde que fui à Praia de Trancoso, na Bahia. Já freqüentei Abricó e gosto da Praia Olho de Boi. Há sete anos, eu me tornei evangélico. Não me considero um pecador por ainda buscar praias de nudismo. Onde está na palavra de Deus que é proibido ficar nu? Temos o espírito livre e puro. O que dizer do Carnaval, então? E das revistas de mulheres ou homens pelados? Nós temos uma filosofia de vida: a do respeito ao próximo.Carlos Moreira, 44 anos, comerciante.
Não é só no Rio que os evangélicos estão deixando de lado as indumentárias mais do que comportadas. Considerada um paraíso naturista, a Praia de tambaba, em João Pessoa, Paraíba, reúne entre seus freqüentadores um grupo de pelo menos 15 cristãos, segundo o ex-presidente da Sociedade Naturista de Tambaba Nelci ROnes Pereira de Sousa, 47 anos.
Nascido em família evangélica, Nelci é naturista há mais de 20 anos. "Detesto roupas, o que não quer dizer que eu não tenha Deus no coração. Imoral é o que se faz de sujo com o corpo", defende ele, que está afastado da Igreja Batista há 10 anos. "Não sofri nenhuma crítica. É pura falta de tempo mesmo", diz o programador de computadores. Já o aposentado Carlos Antonio Pereira de Moraes, 52 anos, deixou os cultos por se sentir "incomodado com o conservadorismo e o fanatismo": "Optei pelo naturismo e sou livre. Ser cristão é pregar o Evangelho onde for".
Naturistas Famosos?
Uma das coisas mais curiosas que vi no site foi uma lista de (supostos) naturistas cristãos famosos, segundo os autores:

AMY GRANT: Esta querida cantora gospel causou uma grande comoção em meados dos anos oitenta ao declarar ter tomado banho de sol e de mar completamente nua numa praia africana.

BILLY GRAHAN: O respeitado e completo evangelista foi conhecido por apreciar banhos em pêlo nas piscinas da Casa Branca em companhia do presidente americano Lyndon Johnson.
C. S. LEWIS: Respeitado conferencista e autor cristão, apreciava a tradicão de natação masculina sem roupas de Oxford e fez referências a vários amigos naturistas em seus escritos.Obs: Não encontramos nenhuma fonte confiável para corroborar estas alegações.
Nudismo Pentecostal
O nudismo evangélico é uma idéia é tão inovadora, que muitos preferem o anonimato, como a líder de instituição pentescostal há 15 anos, Márcia, 48 anos, que trocou o nome para não ser reconhecida por seus fiéis. A pastora se converteu ao naturismo há três anos, após visitar a Praia Olho de Boi, em Búzios. “Me encantei com o respeito e a pureza. Ser naturista é estar em contato pleno com o Senhor”, defende ela, que visita sítios de lazer e já frequentou a Praia do Abricó, no Recreio, interditada ao nudismo por força de liminar.
Márcia diz ter aprendido que o naturismo não tem conotação sensual. “Vemos a nudez com olhos do espírito, sem malícia”, ensina a pastora, que lamenta o preconceito que enfrenta. “A igreja evangélica está recheada de dogmas e tabus. Somos tolhidos de vermos o mundo como é. Não poderia abrir minhas opiniões aos fiéis. Causaria grande rebelião”, pondera a pastora naturista. Ela também compartilha a palavra de Deus com amigos em recantos de nudismo. “Certa vez, uma irmã estava com sérios problemas e prestei favores espirituais para ela ali mesmo, em um sítio de convívio naturista”, recorda.

Nos Estados Unidos a pouca vergonha corre solta!
Nos Estados Unidos esta prática já não é nem mais novidade. Além de diversos campos, praias e clubes de nudismo apenas para evangélicos (veja o site em inglês: http://www.christiannc.com/index.htm ) agora tivemos a notícia de duas igrejas urbanas onde os membros e os pastores participam nus do culto. Uma fica em um condomínio em Tampa na Flórida e a outra (do vídeo a seguir) fica o Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos). Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional.
"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.”
Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso. O pastor Allen Parker discorda:
"Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"
Lucro
A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período. Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são. Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.
"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.”
Genizah (com informações de BBC, GLOBO e sites de alguns dos naturistas citados)
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/08/nudismo-evangelico-em-crescimento.html#ixzz2C0vdHGzB
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
PL 6.433/09 prevê que amante pagará pensão alimentícia em caso de divórcio
PL 6.433/09 prevê que amante pagará pensão alimentícia em caso de divórcio
Por Hamilton Rocha – 13/05/2012Publicado em: Destaques, Notícias
Em Brasília, um deputado apresentou um projeto que livra a mulher ou o marido traído do pagamento de pensão alimentícia ao cônjuge e transfere essa despesa para o safado do amante.
O projeto que está na câmara dos deputados prevê que o amante causador da separação pague pensão alimentícia ao cônjuge com quem ele se envolveu.
A Associação dos Cornos do Ceará, que tem mais de dez mil sócios, apóia a idéia. “É bom o projeto, porque o cara, além de ser corno e sofrer com o chifre, ela ainda leva tudo da gente”, brinca José Adauto Caetano, presidente da Associação dos Cornos do Ceará
O deputado Paes de Lira, autor do projeto de lei, sustenta que o cônjuge inocente não que tem que pagar a conta financeira da traição, por isso eu apenas estou ampliando o conceito de responsabilidade civil e trazendo a responsabilidade à parte que contribui decisivamente ao fim do casamento.
Daniel é solteiro convicto e já se envolveu com mulheres casadas. Ele acha um absurdo ter que pagar pensão. “Não é uma responsabilidade de um terceiro, é responsabilidade do casal. Eu acho que cada um deve segurar o seu próprio gado, tem que garantir o seu taco”, diz ele.
Impressionante a argumentação do fura olho Daniel comparando mulher a gado e o chifrudo a um fazendeiro, olha a mentalidade desse estrume. Espero que um dia ele seja pego por um corno valente e receba o que merece.
Pagar pensão seria um problema ainda maior para pessoas como Michel, que se envolveu com uma mulher casada sem saber. Ele conheceu a moça numa boate e foi até a casa dela. Corria tudo bem até Michel ver uma foto na mesinha de cabeceira. “Essa foto tinha um rapaz com um fuzil na mão. Entendeu? Aí eu falei: quem é esse cara aqui? Ela: é meu marido. Eu falei: não acredito! Você é casada e ainda com um PM?”. Michel bateu em retirada imediatamente.
Michel (ou seria João Sem Braço?), qual é a primeira coisa que se pergunta a uma mulher pela qual se está interessado? Eu pergunto: “Você é solteira?”. Sorte sua que escapou ileso desta, vê se aprende.
Confira a íntegra do Projeto de Lei nº 6.433 de 2009:
Dá nova redação aos artigos 1.704 e 1.707 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil.
O Congresso Nacional Decreta:
Art. 1º – Esta lei dá nova redação à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil.
Art. 2º – O Art. 1.704 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1.704. Se um dos cônjuges separados judicialmente vier a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los mediante pensão a ser fixada pelo juiz, caso o primeiro não tenha renunciado expressamente ao direito a alimentos ou sido declarado culpado na ação de separação.
§ 1º – Quando a renúncia a alimentos, na separação consensual, der-se para fazer sucumbir a apuração litigiosa da culpa de um dos cônjuges por injúria ou infidelidade, o terceiro à sociedade conjugal que para ela tenha concorrido será obrigado a prestá-los em lugar do outro cônjuge, na forma do caput.
§ 2º – Se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, nem for a hipótese do § 1º deste artigo, o outro cônjuge será obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.
Art. 3º - O Art. 1.707 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1.707. Uma vez fixados os alimentos em sentença transitada em julgado, pode o credor deixar de exercer o direito, porém lhe é vedado renunciar, salvo o cônjuge, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.
Art. 4º – Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Eu apoio este projeto e você?
Por Hamilton Rocha – 13/05/2012Publicado em: Destaques, Notícias
Em Brasília, um deputado apresentou um projeto que livra a mulher ou o marido traído do pagamento de pensão alimentícia ao cônjuge e transfere essa despesa para o safado do amante.
O projeto que está na câmara dos deputados prevê que o amante causador da separação pague pensão alimentícia ao cônjuge com quem ele se envolveu.
A Associação dos Cornos do Ceará, que tem mais de dez mil sócios, apóia a idéia. “É bom o projeto, porque o cara, além de ser corno e sofrer com o chifre, ela ainda leva tudo da gente”, brinca José Adauto Caetano, presidente da Associação dos Cornos do Ceará
O deputado Paes de Lira, autor do projeto de lei, sustenta que o cônjuge inocente não que tem que pagar a conta financeira da traição, por isso eu apenas estou ampliando o conceito de responsabilidade civil e trazendo a responsabilidade à parte que contribui decisivamente ao fim do casamento.
Daniel é solteiro convicto e já se envolveu com mulheres casadas. Ele acha um absurdo ter que pagar pensão. “Não é uma responsabilidade de um terceiro, é responsabilidade do casal. Eu acho que cada um deve segurar o seu próprio gado, tem que garantir o seu taco”, diz ele.
Impressionante a argumentação do fura olho Daniel comparando mulher a gado e o chifrudo a um fazendeiro, olha a mentalidade desse estrume. Espero que um dia ele seja pego por um corno valente e receba o que merece.
Pagar pensão seria um problema ainda maior para pessoas como Michel, que se envolveu com uma mulher casada sem saber. Ele conheceu a moça numa boate e foi até a casa dela. Corria tudo bem até Michel ver uma foto na mesinha de cabeceira. “Essa foto tinha um rapaz com um fuzil na mão. Entendeu? Aí eu falei: quem é esse cara aqui? Ela: é meu marido. Eu falei: não acredito! Você é casada e ainda com um PM?”. Michel bateu em retirada imediatamente.
Michel (ou seria João Sem Braço?), qual é a primeira coisa que se pergunta a uma mulher pela qual se está interessado? Eu pergunto: “Você é solteira?”. Sorte sua que escapou ileso desta, vê se aprende.
Confira a íntegra do Projeto de Lei nº 6.433 de 2009:
Dá nova redação aos artigos 1.704 e 1.707 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil.
O Congresso Nacional Decreta:
Art. 1º – Esta lei dá nova redação à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil.
Art. 2º – O Art. 1.704 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1.704. Se um dos cônjuges separados judicialmente vier a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los mediante pensão a ser fixada pelo juiz, caso o primeiro não tenha renunciado expressamente ao direito a alimentos ou sido declarado culpado na ação de separação.
§ 1º – Quando a renúncia a alimentos, na separação consensual, der-se para fazer sucumbir a apuração litigiosa da culpa de um dos cônjuges por injúria ou infidelidade, o terceiro à sociedade conjugal que para ela tenha concorrido será obrigado a prestá-los em lugar do outro cônjuge, na forma do caput.
§ 2º – Se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, nem for a hipótese do § 1º deste artigo, o outro cônjuge será obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.
Art. 3º - O Art. 1.707 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1.707. Uma vez fixados os alimentos em sentença transitada em julgado, pode o credor deixar de exercer o direito, porém lhe é vedado renunciar, salvo o cônjuge, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.
Art. 4º – Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Eu apoio este projeto e você?
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Catherine Hakim: "Ter um caso faz bem ao casamento"
Catherine Hakim: "Ter um caso faz bem ao casamento"
A socióloga Catherine Hakim diz que traições discretas revigoram as relações matrimoniais – e que, quando descobertas, elas deveriam ser toleradas
NATHALIA ZIEMKIEWICZ
Pesquisadora da london School of Economics, a socióloga inglesa Catherine Hakim gosta de desafiar a moral vigente. Em 2011, ela publicou Capital erótico, livro em que defendia o direito de usar a beleza para subir na vida. Agora, aos 64 anos, acaba de lançar The new rules: internet dating, playfairs and erotic power (em tradução livre, As novas regras: encontros pela internet, casos rápidos e poder erótico), sem previsão de publicação no Brasil. Para escrevê-lo, Catherine entrevistou usuários de sites para infiéis. Eles contaram a ela que são felizes no casamento e que buscam parceiros sexuais na internet apenas para suprir a falta de sexo, comum na vida dos casais. Catherine defende essa atitude. “Gostar de comer em casa diariamente não nos impede de ir ao restaurante de vez em quando.”
A socióloga britânica Catherine Hakim. Em seu novo livro, ela diz que as traições conjugais tornam os casais mais felizes (Foto: Camera Press/Eamonn Mccabe)
ÉPOCA – Há evidências de que os casamentos mais duradouros são aqueles em que ocorrem casos extraconjugais?
Catherine Hakim – As pesquisas mostram que, nos países com menor taxa de divórcio, os casos extraconjugais são mais aceitáveis e praticados. Nos Estados Unidos, onde a infidelidade é vista como pecado e não se tolera a mínima escapada, metade dos casamentos termina em divórcio. Na Europa, há uma cultura de que a fidelidade sexual no casamento não é tão importante assim. Não é à toa que, na Espanha e na Itália, a taxa de divórcio fica em torno de 10%. Nesses países, os estudos revelam a alta incidência de casais em que cônjuges já tiveram um ou mais casos durante o relacionamento. Casamentos começam e terminam por várias razões. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, as mulheres dizem largar o marido depois de alguma evidência de um caso. Hillary Clinton foi publicamente execrada por não ter se separado depois da exposição do caso entre seu marido, Bill Clinton, e a estagiária Monica Lewinsky.
ÉPOCA – Trair, então, é a receita para manter um casamento feliz?
Catherine – Não, só estou dizendo que um caso não é grande coisa. Acho exagero esse conceito que rotula a infidelidade como um terrível desastre e que, se acontecer em sua casa, é sua obrigação pedir o divórcio. Meu livro retrata as experiências de homens e mulheres que usam sites de encontros para ser infiéis. A razão mais comum para eles recorrerem a isso é um casamento sem sexo suficiente. Eles tentam encontrar quem também quer preencher essa lacuna. Para essas pessoas, ter um caso é uma ótima forma de manter um casamento feliz. Nos anos 1960 e 1970, era imoral ver jovens solteiros fazendo sexo antes do casamento ou morando junto. Agora, essas coisas são aceitas. Da mesma forma, sexo fora do casamento virou algo factível. A ideia ainda choca, apesar de ser difundida nesses sites. Hoje, sociedades como a França entenderam que a fidelidade sexual é uma questão de escolha e não pode ser imposta. Isso não tem a ver com poligamia ou relacionamento aberto. A dinâmica é outra, porque você esconde o caso.
ÉPOCA – Quem procura um caso está infeliz em casa?
Catherine – Não necessariamente. A maioria dos entrevistados para o livro estava feliz com o casamento e não queria que nada afetasse as circunstâncias familiares. Até por isso s
se preocupavam em manter o caso com discrição. Eles não pensavam em se separar do cônjuge. Nem em se apaixonar ou viver um grande romance com outra pessoa. Queriam coisas que a relação, depois de três ou quatro anos, não consegue mais oferecer.
Acho que a jovem amante tem o direito de exigir jantares, presentes
caros e viagens bacanas para compensar a exploração
ÉPOCA – Que coisas são essas?
Catherine – As pessoas usam esses sites de encontro porque o casamento virou uma espécie de celibato. Para elas, essa é a solução para permanecer no casamento. Outras têm casos pela excitação e pela aventura, mesmo que o sexo no casamento esteja ótimo. Ambos os sexos sentem que, depois do período “lua de mel”, acaba a novidade. O outro se torna familiar e não causa tanta excitação. As pessoas gostam da segurança de um casamento, mas também sonham com fortes emoções. Querem se sentir atraídas e desejadas. Os casos oferecem de volta a empolgação com o jogo sexual, a fantasia aventureira, a afirmação da individualidade. A ideia de que os casos são proibidos e envolvem risco deixa tudo mais interessante. Cada sexo age de forma diferente quanto a isso. As mulheres, em geral, buscam nos casos a atenção que às vezes não recebem do marido. Os homens são instigados pela fuga da rotina e pela chance de ter mais sexo do que em casa.
ÉPOCA – A senhora diz que o impacto da internet na sexualidade é comparável à
invenção do anticoncepcional. Por quê?
Catherine – A pílula separou sexualidade de fertilidade. Libertou as pessoas para transar sem finalidade de reprodução e sem medo de engravidar. Descomplicou o sexo casual. Os sites de encontro para infiéis facilitaram a vida de muita gente. Reuniram pessoas que não querem terminar o casamento, mas desejam sexo sem envolvimento emocional. São relações simétricas, em que as duas partes concordam em manter um caso escondido para não constranger o marido ou a mulher.
ÉPOCA – Discrição é uma das regras dos franceses, que a senhora chama de “experts” em infidelidade. Quais as outras lições deles?
Catherine – As pesquisas na França estimam que um quarto das pessoas casadas legalmente já teve pelo menos um caso na vida. Na Inglaterra, apenas um entre dez homens e uma entre 20 mulheres admitem. A principal lição dos franceses é não trair com alguém de seu círculo social, uma vizinha ou um colega de trabalho. Primeiro, para evitar fofocas e preservar a dignidade do cônjuge. Segundo, porque é mais fácil romper o caso se houver indícios de paixão. Lá, eles não se gabam da infidelidade para os amigos. Os encontros, que ficam em segredo, são em elegantes jantares e viagens. Das 5 às 7 da tarde, depois do expediente, é comum as pessoas casadas saírem com seus amantes. A maioria dos casais sabe que os casos são efêmeros e não justificam o fim da vida construída a dois.
ÉPOCA – Há quem diga que é impossível restaurar a confiança e permanecer na relação. Sua sugestão é ignorar a traição e seguir em frente?
Catherine – Sim. Esses casos costumam não envolver sentimento e passam logo. Claro que a sociedade pressiona para que você se sinta mal pela infidelidade do marido ou da mulher. A fofoca é um poderoso mecanismo de pressão social. Se você tem um relacionamento que vale a pena, consegue superar. Um bom caso extraconjugal pode até melhorar o casamento, à medida que deixa as pessoas mais felizes e bem-humoradas. Um bom caso é aquele que não deixa a pessoa excessivamente ansiosa ou distante da mulher ou do marido. É algo leve, sem cobranças.
ÉPOCA – Por que a senhora diz que as amantes de homens ricos e poderosos têm direito a benefícios financeiros?
Catherine – O tradicional caso extraconjugal sempre foi entre um homem casado e uma mulher solteira. Ele costumava ser mais velho, poderoso e bem-sucedido. A amante era uma figura jovem e atraente, mas pobre. É o exemplo do executivo e sua secretária. Considero esse tipo de relacionamento injusto. Em geral, a amante espera se casar, e o homem, para não perdê-la, alimenta a esperança de que abandonará a mulher. Não há igualdade nessas circunstâncias, como haveria entre duas pessoas casadas, no mínimo. Acho que essa amante tem o direito de exigir jantares e presentes caros e viagens bacanas para compensar a exploração. Na China e no Japão, homens jovens têm casos com mulheres ricas e mais velhas na expectativa de ganhar presentes em dinheiro, roupas, carros... Não entendo por que o mundo ocidental se incomoda com isso. É natural que pessoas ricas possam bancar essa generosidade. ÉPOCA – Por que a senhora afirma que a longevidade é culpada por trairmos mais hoje do que séculos atrás?
Catherine – Antes do século XVIII, os casamentos duravam em média 20 anos, porque as pessoas morriam cedo. Hoje, vivemos 80, 100 anos. E podemos ficar casados com o mesmo companheiro por mais de seis décadas. É um tempo razoável para nos entediarmos. Os casais viram mais amigos que amantes românticos. Isso ajuda a explicar por que buscamos mais casos extraconjugais hoje em dia. Na Inglaterra, nas pesquisas nacionais sobre sexo entre 1990 e 2000, a porcentagem de homens e mulheres que admitia ter casos dobrou. E esse número subiu em 2010.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Caso de mudança de sexo no esporte gera polêmica nos Estados Unidos
Caso de mudança de sexo no esporte gera polêmica nos Estados Unidos
Renomado atleta de fisiculturismo americano se torna mulher e realiza sonho de voltar a competir pela primeira vez após todo o procedimento
Por GLOBOESPORTE.COM

San Diego, EUA. A fisiculturista Chris Tina Bruce antes e depois da mudança de sexo (Foto: Reprodução)
Um caso bem particular no mundo do esporte tem causado muita polêmica nos Estados Unidos. No último fim de semana, foi realizado em San Diego, na Califórnia, um tradicional campeonato de fisiculturismo, o "Border States Classic Bodybuilding". Uma atleta americana roubou as atenções no evento, mas não por causa dos músculos definidos ou pela bela postura em sua apresentação. O inusitado ficou por conta da história de Chris Tina Bruce, que enfrentou o preconceito e competiu pela primeira vez após ter mudado de sexo.
Há três anos, Chris Tina Bruce era somente Bruce, um atleta renomado do fisiculturismo, com mais de 20 anos de carreira. Levava uma vida normal, era casado e tinha dois filhos. De uma hora para outra, já com 43 anos, decidiu realizar o desejo antigo de se tornar mulher. Mas o processo ocorreu aos poucos, sem que ninguém de sua família percebesse.
Em 2008, deu início a uma terapia hormonal. Um ano depois, colocou implantes de silicone nos seios, foi submetido a uma cirurgia facial e se divorciou para finalmente assumir que era uma transexual. Com 20kg a menos e de cabelos longos e loiros, Chris ainda sentia um vazio e decidiu que era hora de voltar ao esporte. E o resultado, logo na reestreia, foi um vice-campeonato, do qual ela se diz orgulhosa:
- Tratei de ficar longe das coisas que eu fiz como homem. Decidi que tinha de ser eu - decretou - Cheguei em segundo e entendo por que não me escolheram. Mas fui tratada com respeito, inclusive pelos outros competidores, que pediram para tirar foto comigo. Fui esperando o pior, mas não houve vaias ou constrangimento. Só de saber que pude competir já me sinto uma vitoriosa - afirmou Chris ao portal de notícias americano The Huffington Post.
http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2011/11/caso-de-mudanca-de-sexo-no-esporte-gera-polemica-nos-estados-unidos.html
Renomado atleta de fisiculturismo americano se torna mulher e realiza sonho de voltar a competir pela primeira vez após todo o procedimento
Por GLOBOESPORTE.COM

San Diego, EUA. A fisiculturista Chris Tina Bruce antes e depois da mudança de sexo (Foto: Reprodução)
Um caso bem particular no mundo do esporte tem causado muita polêmica nos Estados Unidos. No último fim de semana, foi realizado em San Diego, na Califórnia, um tradicional campeonato de fisiculturismo, o "Border States Classic Bodybuilding". Uma atleta americana roubou as atenções no evento, mas não por causa dos músculos definidos ou pela bela postura em sua apresentação. O inusitado ficou por conta da história de Chris Tina Bruce, que enfrentou o preconceito e competiu pela primeira vez após ter mudado de sexo.
Há três anos, Chris Tina Bruce era somente Bruce, um atleta renomado do fisiculturismo, com mais de 20 anos de carreira. Levava uma vida normal, era casado e tinha dois filhos. De uma hora para outra, já com 43 anos, decidiu realizar o desejo antigo de se tornar mulher. Mas o processo ocorreu aos poucos, sem que ninguém de sua família percebesse.
Em 2008, deu início a uma terapia hormonal. Um ano depois, colocou implantes de silicone nos seios, foi submetido a uma cirurgia facial e se divorciou para finalmente assumir que era uma transexual. Com 20kg a menos e de cabelos longos e loiros, Chris ainda sentia um vazio e decidiu que era hora de voltar ao esporte. E o resultado, logo na reestreia, foi um vice-campeonato, do qual ela se diz orgulhosa:
- Tratei de ficar longe das coisas que eu fiz como homem. Decidi que tinha de ser eu - decretou - Cheguei em segundo e entendo por que não me escolheram. Mas fui tratada com respeito, inclusive pelos outros competidores, que pediram para tirar foto comigo. Fui esperando o pior, mas não houve vaias ou constrangimento. Só de saber que pude competir já me sinto uma vitoriosa - afirmou Chris ao portal de notícias americano The Huffington Post.
http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2011/11/caso-de-mudanca-de-sexo-no-esporte-gera-polemica-nos-estados-unidos.html
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Traição Feminina
Traição Feminina
Você já pensou em trair? Cada vez mais, as mulheres estão partindo para a infidelidade. Conheça os reais motivos e saiba que, para muitas mulheres, essa aventura não é sinônimo de término de relação oficial
Sim, os dados não mentem. Falta de carinho do parceiro, sexo em baixa ou simplesmente a vontade de sentir aquele friozinho no estômago após anos de casamento estão, cada vez mais, levando as mulheres a trair.
Mulheres ainda traem menos que homens. Mas é fato: o número de mulheres que tem se aventurado a ter um caso aumentou. Isso é o que mostra o estudo Mosaico Brasil, desenvolvido em 2008 sob coordenação da psiquiatra Carmita Abdo com 8.200 participantes de 10 capitais brasileiras. “A análise dos índices mostra que há mais mulheres infiéis hoje do que em épocas anteriores”, conclui a psiquiatra Carmita Abdo.
Os porquês da infidelidade feminina
É uma tarefa árdua apontar os motivos que levam as mulheres a trair. Há uma série de razões que incluem insatisfação com o parceiro e crise no relacionamento. “No geral, os homens acreditam numa essência de natureza masculina propensa à traição.
Nenhuma das mulheres que entrevistei usou essa desculpa. A insatisfação feminina parece ser totalmente causada por faltas masculinas: ele não dá atenção nem carinho, não faz elogios, não a faz sentir desejada e não tem desejo sexual por ela. As faltas dos parceiros são a justificativa. Ela culpa o namorado por estar traindo-o. Não se responsabilizam pela traição. Não assumem seus desejos nem a reponsabilidade por eles. Existe uma lógica em que o culpado é ele, e ela a vítima”, analisa a antropóloga Mirian Goldenberg.
O psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos apresenta outro raciocínio. “As mulheres estão adquirindo independência, mas no lado emocional mantêm um vínculo de dependência do marido. Ela está traindo porque se sentiu atraída, com desejo que é dela. Não é porque está carente, e o marido não deu atenção. O desejo dela está predominando. A questão dos deveres ainda é complicada para a mulher”, acredita Ferreira-Santos.
Depois da traição...
O fato de as mulheres estarem atuando no mercado de trabalho permite independência financeira, contato com mais pessoas e, claro, a possibilidade de encontrar alguém interessante. Mas o comportamento delas se parece muito com o masculino quando têm um affair, pois costumam manter o casamento.
“Elas até podem se apaixonar, mas a estabilidade da relação com a família e o marido costuma ser mais importante que a paixão”, acredita o dr. Eduardo. “Embora tenham maior independência econômica, elas tomam para si a responsabilidade da família, com o que pode acontecer, com sofrimentos para as crianças. Ela se sente bem mais responsável, em geral, do que o homem”, explica Carmita.
O que leva uma mulher a trair
No livro Por que homens e mulheres traem?, a autora Mirian Goldenberg cita alguns motivos que levaram as integrantes do sexo feminino a traírem seus maridos:
- insatisfação com o parceiro;
- defeitos do parceiro;
- crise e problemas no relacionamento;
- rotina;
- tédio;
- carência;
- solidão;
- vingança;
- para levantar a autoestima;
- necessidade de sentir-se desejada;
- para sentir-se amada;
- para sentir-se bonita;
- falta de comunicação;
- falta de diálogo;
- falta de atenção;
- falta de amor;
- falta de carinho;
- falta de sexo;
- falta de tesão.
Todos esses dados mostram que grande parte dos motivos que levam as mulheres a trair são falta de atenção do parceiro em algum sentido da vida como casal. Portanto converse abertamente com seu par e discutam sempre maneiras de melhorar a relação.
Você já pensou em trair? Cada vez mais, as mulheres estão partindo para a infidelidade. Conheça os reais motivos e saiba que, para muitas mulheres, essa aventura não é sinônimo de término de relação oficial
Mulheres ainda traem menos que homens. Mas é fato: o número de mulheres que tem se aventurado a ter um caso aumentou. Isso é o que mostra o estudo Mosaico Brasil, desenvolvido em 2008 sob coordenação da psiquiatra Carmita Abdo com 8.200 participantes de 10 capitais brasileiras. “A análise dos índices mostra que há mais mulheres infiéis hoje do que em épocas anteriores”, conclui a psiquiatra Carmita Abdo.
Os porquês da infidelidade feminina
É uma tarefa árdua apontar os motivos que levam as mulheres a trair. Há uma série de razões que incluem insatisfação com o parceiro e crise no relacionamento. “No geral, os homens acreditam numa essência de natureza masculina propensa à traição.
Nenhuma das mulheres que entrevistei usou essa desculpa. A insatisfação feminina parece ser totalmente causada por faltas masculinas: ele não dá atenção nem carinho, não faz elogios, não a faz sentir desejada e não tem desejo sexual por ela. As faltas dos parceiros são a justificativa. Ela culpa o namorado por estar traindo-o. Não se responsabilizam pela traição. Não assumem seus desejos nem a reponsabilidade por eles. Existe uma lógica em que o culpado é ele, e ela a vítima”, analisa a antropóloga Mirian Goldenberg.
O psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos apresenta outro raciocínio. “As mulheres estão adquirindo independência, mas no lado emocional mantêm um vínculo de dependência do marido. Ela está traindo porque se sentiu atraída, com desejo que é dela. Não é porque está carente, e o marido não deu atenção. O desejo dela está predominando. A questão dos deveres ainda é complicada para a mulher”, acredita Ferreira-Santos.
Depois da traição...
O fato de as mulheres estarem atuando no mercado de trabalho permite independência financeira, contato com mais pessoas e, claro, a possibilidade de encontrar alguém interessante. Mas o comportamento delas se parece muito com o masculino quando têm um affair, pois costumam manter o casamento.
“Elas até podem se apaixonar, mas a estabilidade da relação com a família e o marido costuma ser mais importante que a paixão”, acredita o dr. Eduardo. “Embora tenham maior independência econômica, elas tomam para si a responsabilidade da família, com o que pode acontecer, com sofrimentos para as crianças. Ela se sente bem mais responsável, em geral, do que o homem”, explica Carmita.
No livro Por que homens e mulheres traem?, a autora Mirian Goldenberg cita alguns motivos que levaram as integrantes do sexo feminino a traírem seus maridos:
- insatisfação com o parceiro;
- defeitos do parceiro;
- crise e problemas no relacionamento;
- rotina;
- tédio;
- carência;
- solidão;
- vingança;
- para levantar a autoestima;
- necessidade de sentir-se desejada;
- para sentir-se amada;
- para sentir-se bonita;
- falta de comunicação;
- falta de diálogo;
- falta de atenção;
- falta de amor;
- falta de carinho;
- falta de sexo;
- falta de tesão.
Todos esses dados mostram que grande parte dos motivos que levam as mulheres a trair são falta de atenção do parceiro em algum sentido da vida como casal. Portanto converse abertamente com seu par e discutam sempre maneiras de melhorar a relação.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Infidelidade feminina quase que dobrou em uma década
Infidelidade feminina quase que dobrou em uma década
por Patrícia Diguê, da Istoé
As mulheres estão traindo mais, indicam as pesquisas. Levantamento da Fundação Perseu Abramo e do Sesc com 2.365 brasileiras mostrou que 12% delas admitiram ter pulado a cerca pelo menos uma vez na vida – há nove anos eram 7%. Outro estudo, do Projeto de Sexualidade (Prosex) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pela médica Carmita Abdo, mostra que, em média, metade já eve algum envolvimento extraconjugal.
Mais surpreendentes do que os números são os motivos que as fazem infiéis. Na pesquisa recém-divulgada da fundação, “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços públicos e privado”, aparece a vingança como a grande motivadora para elas procurarem outro homem. Uma em cada três (35%) disse que só enganou o parceiro porque descobriu que havia sido traída e desejava provocar ciúme.
A advogada C.V., 23 anos, seguiu essa cartilha. Após três anos de namoro, ela descobriu que o namorado se encontrava com outras. “Todo mundo sabia, foi humilhante”, conta C.V., que chegou a surpreender o amado abraçado a uma moça. A primeira reação da advogada foi ceder às investidas de um colega de classe. “Na hora me deu tanta raiva que eu só pensei em dar o troco, nem estava apaixonada.” A pulada de cerca foi passageira e o namoro ainda durou três meses. “Mas eu não conseguia mais confiar nele e terminei tudo.” Segundo a antropóloga Mirian Goldenberg, elas dizem que foram empurradas para o colo de outro por vingança porque, mesmo inconscientemente, sabem que é mais aceitável do que assumirem uma atração física. “Culpar o homem pela traição, é uma desculpa social, já que em nossa sociedade não é aceito que as mulheres tenham o desejo de ter mais de um homem”, explica a autora de “Por que os Homens e as Mulheres Traem?” (editora Record). Em suas pesquisas, Mirian encontrou um índice de traição feminina de 47%. “As mulheres estão mais ativas no comportamento sexual, mas no discurso continuam se colocando como vítimas”, completa.
A segunda justificativa para trair o parceiro apontada na pesquisa da Perseu Abramo é a carência afetiva – 26% responderam que foram infiéis por não se sentirem amadas suficientemente pelos namorados ou maridos. Em terceiro lugar vem a insatisfação sexual (14%). Quando ficou grávida de seu filho, 15 anos atrás, a astróloga Denise Rodrigues, 51 anos, teve de enfrentar não somente uma gravidez complicada, mas também a rejeição do marido. “Tive uma gestação de risco e fui para perto da minha família em outra cidade nos últimos quatro meses. Quando voltei, ele tinha arrumado uma amante.” Depois de um ano de humilhações, uma depressão e muitos quilos a menos, ela encontrou alento no vizinho divorciado que a galanteava havia seis meses. “Eu estava extremamente carente e me sentia atraída por ele. Foi uma paixão louca, me senti bonita e desejada de novo, com mais vida”, conta. Apesar de o marido ter descoberto o romance, ela permaneceu com o companheiro até a morte dele, dois anos atrás. “Fizemos terapia de casal e ficamos mais 12 anos tentando, ele continuou a ter casos e era frio comigo, mas não tive mais ninguém, acabei jogando minha energia em outras coisas da vida.”
Outra especialista em relacionamentos amorosos, a psicanalista Regina Navarro Lins, autora do best seller “A Cama na Varanda” (editora Best Seller), explica que as mulheres lançam mão de motivos dramáticos para justificar um comportamento não aceito pela sociedade porque são educadas a ser frígidas. “Feminilidade no século XIX era não gostar de sexo e até hoje elas têm dificuldade de dizer que gostam”, explica a médica, que, em levantamento pela internet para escrever o livro “A Cama na Rede” (editora Best Seller), no ano passado, registrou índice de 72% de pessoas que já traíram, tanto homens quanto mulheres. Somente 11% das entrevistadas na pesquisa da Perseu Abramo admitiram que o que as levou aos braços de outro foi simplesmente a atração física. Ainda aparecem como causas da traição feminina o fato de ter casado por obrigação, a violência do marido e a ausência de vida sexual.
Na opinião de Regina Navarro, foi a invenção da pílula anticoncepcional, há 51 anos, que abriu o caminho para a igualdade de gênero também no item traição. “As mulheres tinham menos relações extraconjugais porque tinham medo de uma gravidez indesejada, mas a pílula mudou isso”, avalia. Para a psicanalista, o que ainda impede que elas traiam tanto quanto os homens é o fato de ainda sentirem mais medo e culpa do que eles. E isso se deve à educação dada às meninas: não separar sexo de amor. “Ainda somos regidos pela ideia do amor romântico, que entrou para valer na década de 1940 e prega a existência de uma fusão entre os amantes, em que um vai preencher todas as necessidades do outro”, explica Regina.
Por outro lado, os homens não cresceram sob esse tabu e conseguem fazer a separação com facilidade. Tanto que os índices de traição masculina continuam altos. Na pesquisa da Perseu Abramo, que também entrevistou 1.181 homens, 45% deles disseram já ter traído. “Sexo e amor são coisas distintas, você pode amar e não querer ter sexo e gostar de ter sexo e não querer casar. Está mais do que na hora de acabar com essa ideia de que uma pessoa tem que contemplar tudo. É por isso que existe tanta frustração nas relações”, defende Regina. E as mulheres, segundo ela, são as que mais sofrem e se mostram mais insatisfeitas nos casamentos. “Por causa desse pacto de exclusividade, que na prática é uma ficção, 80% dos casais vivem mal. Não sou contra casamento, mas essa fórmula que está aí não está dando certo”, preconiza a pesquisadora.
Nisso, os estudiosos das relações amorosas são uníssonos: homens e mulheres vão encontrar cada vez mais novas formas de se relacionar. “O jeito como lidamos com o amor está em constante transformação. É só imaginar que até há muito pouco tempo adultério era considerado crime”, lembra Carmita Abdo, da Prosex/USP. Para Mirian Goldenberg, a vantagem é que os casais terão mais opções. “Alguns manterão a exclusividade sexual como principal valor do casamento, outras experimentarão maior liberdade.” Regina Navarro vai mais longe. “Acredito no poliamor, quando se pode amar e ser amado por mais de uma pessoa.” Pelo jeito, se relacionar com o sexo oposto ficará mais e mais complexo daqui para frente.
por Patrícia Diguê, da Istoé
As mulheres estão traindo mais, indicam as pesquisas. Levantamento da Fundação Perseu Abramo e do Sesc com 2.365 brasileiras mostrou que 12% delas admitiram ter pulado a cerca pelo menos uma vez na vida – há nove anos eram 7%. Outro estudo, do Projeto de Sexualidade (Prosex) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pela médica Carmita Abdo, mostra que, em média, metade já eve algum envolvimento extraconjugal.
Mais surpreendentes do que os números são os motivos que as fazem infiéis. Na pesquisa recém-divulgada da fundação, “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços públicos e privado”, aparece a vingança como a grande motivadora para elas procurarem outro homem. Uma em cada três (35%) disse que só enganou o parceiro porque descobriu que havia sido traída e desejava provocar ciúme. A advogada C.V., 23 anos, seguiu essa cartilha. Após três anos de namoro, ela descobriu que o namorado se encontrava com outras. “Todo mundo sabia, foi humilhante”, conta C.V., que chegou a surpreender o amado abraçado a uma moça. A primeira reação da advogada foi ceder às investidas de um colega de classe. “Na hora me deu tanta raiva que eu só pensei em dar o troco, nem estava apaixonada.” A pulada de cerca foi passageira e o namoro ainda durou três meses. “Mas eu não conseguia mais confiar nele e terminei tudo.” Segundo a antropóloga Mirian Goldenberg, elas dizem que foram empurradas para o colo de outro por vingança porque, mesmo inconscientemente, sabem que é mais aceitável do que assumirem uma atração física. “Culpar o homem pela traição, é uma desculpa social, já que em nossa sociedade não é aceito que as mulheres tenham o desejo de ter mais de um homem”, explica a autora de “Por que os Homens e as Mulheres Traem?” (editora Record). Em suas pesquisas, Mirian encontrou um índice de traição feminina de 47%. “As mulheres estão mais ativas no comportamento sexual, mas no discurso continuam se colocando como vítimas”, completa.
A segunda justificativa para trair o parceiro apontada na pesquisa da Perseu Abramo é a carência afetiva – 26% responderam que foram infiéis por não se sentirem amadas suficientemente pelos namorados ou maridos. Em terceiro lugar vem a insatisfação sexual (14%). Quando ficou grávida de seu filho, 15 anos atrás, a astróloga Denise Rodrigues, 51 anos, teve de enfrentar não somente uma gravidez complicada, mas também a rejeição do marido. “Tive uma gestação de risco e fui para perto da minha família em outra cidade nos últimos quatro meses. Quando voltei, ele tinha arrumado uma amante.” Depois de um ano de humilhações, uma depressão e muitos quilos a menos, ela encontrou alento no vizinho divorciado que a galanteava havia seis meses. “Eu estava extremamente carente e me sentia atraída por ele. Foi uma paixão louca, me senti bonita e desejada de novo, com mais vida”, conta. Apesar de o marido ter descoberto o romance, ela permaneceu com o companheiro até a morte dele, dois anos atrás. “Fizemos terapia de casal e ficamos mais 12 anos tentando, ele continuou a ter casos e era frio comigo, mas não tive mais ninguém, acabei jogando minha energia em outras coisas da vida.”
Outra especialista em relacionamentos amorosos, a psicanalista Regina Navarro Lins, autora do best seller “A Cama na Varanda” (editora Best Seller), explica que as mulheres lançam mão de motivos dramáticos para justificar um comportamento não aceito pela sociedade porque são educadas a ser frígidas. “Feminilidade no século XIX era não gostar de sexo e até hoje elas têm dificuldade de dizer que gostam”, explica a médica, que, em levantamento pela internet para escrever o livro “A Cama na Rede” (editora Best Seller), no ano passado, registrou índice de 72% de pessoas que já traíram, tanto homens quanto mulheres. Somente 11% das entrevistadas na pesquisa da Perseu Abramo admitiram que o que as levou aos braços de outro foi simplesmente a atração física. Ainda aparecem como causas da traição feminina o fato de ter casado por obrigação, a violência do marido e a ausência de vida sexual.
Na opinião de Regina Navarro, foi a invenção da pílula anticoncepcional, há 51 anos, que abriu o caminho para a igualdade de gênero também no item traição. “As mulheres tinham menos relações extraconjugais porque tinham medo de uma gravidez indesejada, mas a pílula mudou isso”, avalia. Para a psicanalista, o que ainda impede que elas traiam tanto quanto os homens é o fato de ainda sentirem mais medo e culpa do que eles. E isso se deve à educação dada às meninas: não separar sexo de amor. “Ainda somos regidos pela ideia do amor romântico, que entrou para valer na década de 1940 e prega a existência de uma fusão entre os amantes, em que um vai preencher todas as necessidades do outro”, explica Regina.
Por outro lado, os homens não cresceram sob esse tabu e conseguem fazer a separação com facilidade. Tanto que os índices de traição masculina continuam altos. Na pesquisa da Perseu Abramo, que também entrevistou 1.181 homens, 45% deles disseram já ter traído. “Sexo e amor são coisas distintas, você pode amar e não querer ter sexo e gostar de ter sexo e não querer casar. Está mais do que na hora de acabar com essa ideia de que uma pessoa tem que contemplar tudo. É por isso que existe tanta frustração nas relações”, defende Regina. E as mulheres, segundo ela, são as que mais sofrem e se mostram mais insatisfeitas nos casamentos. “Por causa desse pacto de exclusividade, que na prática é uma ficção, 80% dos casais vivem mal. Não sou contra casamento, mas essa fórmula que está aí não está dando certo”, preconiza a pesquisadora.
Nisso, os estudiosos das relações amorosas são uníssonos: homens e mulheres vão encontrar cada vez mais novas formas de se relacionar. “O jeito como lidamos com o amor está em constante transformação. É só imaginar que até há muito pouco tempo adultério era considerado crime”, lembra Carmita Abdo, da Prosex/USP. Para Mirian Goldenberg, a vantagem é que os casais terão mais opções. “Alguns manterão a exclusividade sexual como principal valor do casamento, outras experimentarão maior liberdade.” Regina Navarro vai mais longe. “Acredito no poliamor, quando se pode amar e ser amado por mais de uma pessoa.” Pelo jeito, se relacionar com o sexo oposto ficará mais e mais complexo daqui para frente.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Livro sugere a traição como a chave para um casamento feliz
Livro sugere a traição como a chave para um casamento felizPor Laura Bugelli | Yahoo! Brasil – qua, 22 de ago de 2012 16:40 BRT
Monogamia pode não ser a resposta para um casamento feliz (Foto: iStock)
O novo livro da cientista social Catherine Hakim traz à tona um assunto no mínimo polêmico, tanto para homens quanto para mulheres. "The New Rules: Internet Dating Playfairs and Erotic Power" ("As novas regras: namoro pela internet, ‘playfairs’ e o poder erótico") traz em suas páginas a teoria de que ter um caso extraconjugal pode, na realidade, ser a chave para melhorar o relacionamento a dois.
Para quem se perguntou o que significa a palavra ‘playfairs’ no título da obra, o termo diz respeito aos novos tipos de casos amorosos mediados pela internet, típicos do século 21. Esse tipo de interação, segundo o livro, pode ser a solução para os altos índices de divórcio (observados principalmente na Grã Bretanha e nos Estados Unidos).
Hakim chega a comparar o sexo extraconjugal a uma refeição em um restaurante. “Apesar de, na maioria das vezes, nos contentarmos em comer em casa com nossos companheiros e companheiras, nada nos impede de fazer algumas refeições em restaurantes com diferentes culinárias e ambientes, na companhia de amigos e colegas”, explica ela.
“Qualquer pessoa que rejeita uma nova abordagem para casamento e adultério, com uma nova gama de regras regendo esses tipos de relacionamento, não reconhece os benefícios de uma vida sexual revitalizada e fora de casa”, completou Hakim, sobre sua teoria.
Catherine ainda diz que a idade média para o adultério é de 45 anos para as mulheres e de 55 anos para os homens. A cientista, no entanto, não aconselha os amantes a deixar o traído ou a traída descobrir sobre o caso. Ela garante que a primeira regra para ter um relacionamento fora do casamento é nunca sequer iniciá-lo se ele corre o risco de exposição.
A escritora , contudo, não foi pioneira em suas ideias. Outros sociologistas já defenderam traição e casamentos abertos antes, mas muitas pessoas já testemunharam também as consequências negativas que esse tipo de situação trouxe para relacionamentos. Alguns grupos de sociologistas e teóricos ainda acreditam que o impulso de trair é natural para o sexo masculino, sendo parte de sua natureza e inevitável, não importa o quanto o indivíduo ame sua parceira. Para eles, os homens separam o relacionamento físico do afetivo, sendo possível trair com o corpo sem trair com o coração.
O tema ainda é muito polêmico e depende da opnião pessoal e da dinâmica de cada casal. Então, cabe a cada um responder a pergunta de acordo com suas próprias crenças e convicções: o adultério é realmente o segredo para um casamento feliz?
O novo livro da cientista social Catherine Hakim traz à tona um assunto no mínimo polêmico, tanto para homens quanto para mulheres. "The New Rules: Internet Dating Playfairs and Erotic Power" ("As novas regras: namoro pela internet, ‘playfairs’ e o poder erótico") traz em suas páginas a teoria de que ter um caso extraconjugal pode, na realidade, ser a chave para melhorar o relacionamento a dois.
Para quem se perguntou o que significa a palavra ‘playfairs’ no título da obra, o termo diz respeito aos novos tipos de casos amorosos mediados pela internet, típicos do século 21. Esse tipo de interação, segundo o livro, pode ser a solução para os altos índices de divórcio (observados principalmente na Grã Bretanha e nos Estados Unidos).
Hakim chega a comparar o sexo extraconjugal a uma refeição em um restaurante. “Apesar de, na maioria das vezes, nos contentarmos em comer em casa com nossos companheiros e companheiras, nada nos impede de fazer algumas refeições em restaurantes com diferentes culinárias e ambientes, na companhia de amigos e colegas”, explica ela.
“Qualquer pessoa que rejeita uma nova abordagem para casamento e adultério, com uma nova gama de regras regendo esses tipos de relacionamento, não reconhece os benefícios de uma vida sexual revitalizada e fora de casa”, completou Hakim, sobre sua teoria.
Catherine ainda diz que a idade média para o adultério é de 45 anos para as mulheres e de 55 anos para os homens. A cientista, no entanto, não aconselha os amantes a deixar o traído ou a traída descobrir sobre o caso. Ela garante que a primeira regra para ter um relacionamento fora do casamento é nunca sequer iniciá-lo se ele corre o risco de exposição.
A escritora , contudo, não foi pioneira em suas ideias. Outros sociologistas já defenderam traição e casamentos abertos antes, mas muitas pessoas já testemunharam também as consequências negativas que esse tipo de situação trouxe para relacionamentos. Alguns grupos de sociologistas e teóricos ainda acreditam que o impulso de trair é natural para o sexo masculino, sendo parte de sua natureza e inevitável, não importa o quanto o indivíduo ame sua parceira. Para eles, os homens separam o relacionamento físico do afetivo, sendo possível trair com o corpo sem trair com o coração.
O tema ainda é muito polêmico e depende da opnião pessoal e da dinâmica de cada casal. Então, cabe a cada um responder a pergunta de acordo com suas próprias crenças e convicções: o adultério é realmente o segredo para um casamento feliz?
terça-feira, 28 de agosto de 2012
É possível desaprender a vergonha de ficar pelado?
É possível desaprender a vergonha de ficar pelado?
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Por Alessandra Nogueira em 4.03.2009 as 20:34
Há muito tempo atrás, mulher pelada era coisa comum em todo lugar. Nossos ancestrais conseguiam andar peladões e felizes por aí. Atualmente isso é impossível. Mas por quê?
Quem nunca teve aquele pesadelo clássico de estar pelado na escola, no trabalho ou na igreja? E por que a sensação de estar nu é tão ruim?
E como explicar os rebeldes que passam seus feriados andando peladões por praias nudistas? Eles insistem que nada poderia ser mais normal.
Um experimento promete explicar todas essas dúvidas que envolvem a nudez humana.
Oito pessoas “normais” (nenhuma freqüenta ou freqüentou uma praia de nudismo) foram recrutadas para uma filmagem na BBC de Londres. A proposta era explicar por que estar pelado é sinônimo de vergonha.
As mulheres do grupo se preocuparam se os outros participantes ririam delas. Entre os homens, a maior preocupação era “excitação inapropriada”.
Phil, de 39 anos, foi o primeiro a fazer o teste. Um pouco antes de se encontrar com os outros voluntários, ele foi colocado diante de um espelho de corpo inteiro e instruído a tirar todas as suas roupas. Quando ele descobriu que havia um outro espelho atrás dele, seu coração acelerou incrivelmente e seu rosto se tornou instantaneamente vermelho.
Kath, outra voluntária, de 40 anos, teve que passar pela mesma situação. Segundo ela, a sua vontade era de que o chão se abrisse e a engolisse.
A questão preocupava até Darwin. Afinal, ele descobriu que somos parentes dos macacos, e eles não andam por aí usando calças. Então o que temos de diferente dos outros primatas?
Claro, temos uma quantidade bem menor de pêlos cobrindo nossa pele. Darwin achava que era por causa do calor ao qual nossos ancestrais foram expostos, evoluímos com menos pêlos. Mas isso é contraditório, já que a maioria dos mamíferos usa os pêlos para proteger sua pele do Sol.
No entanto, temos uma habilidade única: podemos nos resfriar mais facilmente suando. Logo, está explicada a nossa falta de pêlo. Para alguns especialistas, se não fosse o suor, não teríamos nos desenvolvido tanto, nosso cérebro não seria tão grande e não criaríamos ferramentas para facilitar nossa vida. O suor permitiu que nosso cérebro crescesse.
Até aí dá pra entender o porquê de nossa nudez, mas não a vergonha dela.
Voltando ao experimento, depois de outra série de situações, tanto Phil como Kath ficaram cara a cara com outro colega voluntário pelado. A tarefa deles, agora, era pintar o corpo do companheiro, usando cores que demonstravam o quanto se sentiam envergonhados em tocar determinada parte do outro (vermelho significava que a pessoa estava extremamente desconfortável, amarelo desconfortável e verde era “confortável).
Phil pintou os genitais do outro voluntário de vermelho. Kath, no entanto, depois das outras situações, perdeu sua inibição: pintou o corpo inteiro de seu companheiro de verde. Sim, cada pedacinho dele.
Isso é um exemplo de como a atitude das pessoas é flexível, em relação à nudez. E isso explica o porquê de nudistas estarem confortáveis vivendo ao seu modo.
Depois de mais alguns dias de nudez, os voluntários do experimento já não se sentiam desconfortáveis. Haviam “aprendido” uma nova convenção, na qual era permitido ficar pelado.
O fato fortaleceu as teorias de que não nascemos com vergonha da nossa nudeza, nós aprendemos a nos envergonharmos, com a sociedade.
Somos mais sociáveis do que qualquer outro primata, vivendo em grupos maiores. E, durante milhares de anos, vivemos em comunidades que nos dizem que a nudez não é aceitável.
Não é aceitável porque envia sinais sexuais que estimulariam as pessoas a trair seus parceiros. A exposição do corpo mostra nosso “material” e nos tornamos suscetíveis a sinais de que queremos trair a nossa principal relação. Logo, surgiu o costume de cobrir o corpo para evitar esse tipo de situação. E mesmo na nossa sociedade, tão avançada, ainda concordamos com esse costume.
E a vergonha é o sentimento ideal a ser “ligado” com a nudez. Como a vergonha “dói”, não nos sentimos compelidos a sair por aí peladões. E é um sentimento tão visível que todos a sua volta conseguem perceber que você fez algo errado e sabe disso, quando o rosto se avermelha. [BBC]
Semen deixa as mulheres mais felizes



Sêmen deixa as mulheres mais felizesPor Charles Nisz | Vi na Internet – 18 horas atrás
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Os pesquisadores compararam a saúde mental e a atividade sexual de 293 mulheres. Cada participante efetuou alguns testes e respondeu anonimamente a um questionário sobre sua saúde, comportamento e atividade sexual. De acordo com a pesquisa, o líquido seminal contém três substâncias que alteram o humor: cortisol - responsável por aumentar a afeição - além da estrona e oxitocina. As duas últimas substâncias elevam o humor. Ou seja, seu marido é diretamente responsável pela sua "alegria"
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Pesquisa mostra diferenças emocionais entre ciúme masculino e feminino
22/08/2012 - 10h21
Pesquisa mostra diferenças emocionais entre ciúme masculino e feminino
MARCO VARELLA
ENVIADO ESPECIAL A VIENA
Um estudo da pesquisadora chilena Ana Maria Fernandez, da Universidade de Santiago do Chile, traz novos dados sobre as diferenças entre homens e mulheres nas manifestações emocionais do ciúme. A pesquisa foi apresentada durante a 21. Conferência de Etologia Humana em Viena, na Áustria.
Fernandez usou trechos de filmes, como "Closer", estrelado por Julia Roberts, Jude Law, Clive Owen e Natalie Portman, para induzir reações ciumentas em homens e mulheres, e então controlou parâmetros fisiológicos dos participantes como batimento cardíaco e taxa de respiração. As cenas usadas para isso foram cuidadosamente escolhidas, envolvendo momentos de traição conjugal no filme.
"Descobrimos que os parâmetros fisiológicos de homens estão mais voltados para a agressão --aumento do batimento cardíaco e taxa de respiração. Já para as mulheres os dados foram mais complexos, não tão coesos quanto para os homens" disse Fernandez à Folha.
Essa agressividade suscitada em homens pelas emoções ciumentas teriam a função evolutiva de manutenção do par romântico por meio da competição com outros homens. A reação feminina ficou mais semelhante às de dor, tristeza e insatisfação pessoal.
CIUME SEXUAL E EMOCIONAL
Ela também verificou diferenças entre homens e mulheres que são comuns em diferentes culturas. Homens tendem a sofrer mais por ciúme sexual, enquanto mulheres sofrem mais por ciúme emocional.
Já que, por conta da fecundação interna, as fêmeas de mamíferos têm mais certeza de que os filhos são seus, os machos sempre ficam na dúvida. Essa diferença fisiológica na fecundação e gestação da prole influenciou na evolução do tipo de ciúme mais predominante em homens e no tipo mais predominante em mulheres.
Os homens ancestrais temeram mais ajudar a criar um filho que não era deles e as mulheres ancestrais temeram mais perder o vínculo emocional e assim o cuidado paternos em seus filhos.
Essa diferença sexual no tipo de contexto que suscita mais ciúme só foi descoberta quando da aplicação da abordagem evolutiva ao estudo da psicologia humana. Isso mostra o poder heurístico da abordagem, ou seja, o potencial que tem de gerar novas predições e descobrir novos fenômenos.
Ambos, homens e mulheres, sentem ciúme sexual e emocional -- só a proporção relativa de cada tipo varia segundo o sexo. Carlos Gil Birmann, da Universidade Autônoma de Madri, acrescenta que "a fidelidade sexual é mais importante em mulheres antes dos 30 anos, mas em homens é importante em todas as idades".
AMOR E CIÚME
Muitos pensam que o amor foi inventado por poetas românticos e acreditam que nossos ancestrais eram brutos e insensíveis --a velha imagem do homem das cavernas arrastando a mulher pelo cabelo. Da mesma forma, há quem ache que o ciúme é uma doença ou algo a ser eliminado completamente dos relacionamentos.
Ambas as noções estão equivocadas. Tanto o amor quanto o ciúme são aspectos universais de nossa psicologia. São tendências comportamentais extremamente importantes evolutivamente para a reprodução humana, mais especificamente na vinculação e manutenção da parceria amorosa por tempo suficiente para o cuidado da prole.
O fato de termos herdado tais propensões de nossos ancestrais não implica que agiremos todos da mesma forma, que a cultura não tenha importância, que não temos livre-arbítrio ou que é impossível ter filhos sem amor ou ciúme. Mas sim que, na média dos relacionamentos românticos, seja aqui, no Chile, na China ou África do Sul, amor e ciúme estarão contribuindo para que pessoas queiram ficar juntas e proteger o parceiro de terceiros.
Pesquisa mostra diferenças emocionais entre ciúme masculino e feminino
MARCO VARELLA
ENVIADO ESPECIAL A VIENA
Um estudo da pesquisadora chilena Ana Maria Fernandez, da Universidade de Santiago do Chile, traz novos dados sobre as diferenças entre homens e mulheres nas manifestações emocionais do ciúme. A pesquisa foi apresentada durante a 21. Conferência de Etologia Humana em Viena, na Áustria.
Fernandez usou trechos de filmes, como "Closer", estrelado por Julia Roberts, Jude Law, Clive Owen e Natalie Portman, para induzir reações ciumentas em homens e mulheres, e então controlou parâmetros fisiológicos dos participantes como batimento cardíaco e taxa de respiração. As cenas usadas para isso foram cuidadosamente escolhidas, envolvendo momentos de traição conjugal no filme.
"Descobrimos que os parâmetros fisiológicos de homens estão mais voltados para a agressão --aumento do batimento cardíaco e taxa de respiração. Já para as mulheres os dados foram mais complexos, não tão coesos quanto para os homens" disse Fernandez à Folha.
Essa agressividade suscitada em homens pelas emoções ciumentas teriam a função evolutiva de manutenção do par romântico por meio da competição com outros homens. A reação feminina ficou mais semelhante às de dor, tristeza e insatisfação pessoal.
CIUME SEXUAL E EMOCIONAL
Ela também verificou diferenças entre homens e mulheres que são comuns em diferentes culturas. Homens tendem a sofrer mais por ciúme sexual, enquanto mulheres sofrem mais por ciúme emocional.
Já que, por conta da fecundação interna, as fêmeas de mamíferos têm mais certeza de que os filhos são seus, os machos sempre ficam na dúvida. Essa diferença fisiológica na fecundação e gestação da prole influenciou na evolução do tipo de ciúme mais predominante em homens e no tipo mais predominante em mulheres.
Os homens ancestrais temeram mais ajudar a criar um filho que não era deles e as mulheres ancestrais temeram mais perder o vínculo emocional e assim o cuidado paternos em seus filhos.
Essa diferença sexual no tipo de contexto que suscita mais ciúme só foi descoberta quando da aplicação da abordagem evolutiva ao estudo da psicologia humana. Isso mostra o poder heurístico da abordagem, ou seja, o potencial que tem de gerar novas predições e descobrir novos fenômenos.
Ambos, homens e mulheres, sentem ciúme sexual e emocional -- só a proporção relativa de cada tipo varia segundo o sexo. Carlos Gil Birmann, da Universidade Autônoma de Madri, acrescenta que "a fidelidade sexual é mais importante em mulheres antes dos 30 anos, mas em homens é importante em todas as idades".
AMOR E CIÚME
Muitos pensam que o amor foi inventado por poetas românticos e acreditam que nossos ancestrais eram brutos e insensíveis --a velha imagem do homem das cavernas arrastando a mulher pelo cabelo. Da mesma forma, há quem ache que o ciúme é uma doença ou algo a ser eliminado completamente dos relacionamentos.
Ambas as noções estão equivocadas. Tanto o amor quanto o ciúme são aspectos universais de nossa psicologia. São tendências comportamentais extremamente importantes evolutivamente para a reprodução humana, mais especificamente na vinculação e manutenção da parceria amorosa por tempo suficiente para o cuidado da prole.
O fato de termos herdado tais propensões de nossos ancestrais não implica que agiremos todos da mesma forma, que a cultura não tenha importância, que não temos livre-arbítrio ou que é impossível ter filhos sem amor ou ciúme. Mas sim que, na média dos relacionamentos românticos, seja aqui, no Chile, na China ou África do Sul, amor e ciúme estarão contribuindo para que pessoas queiram ficar juntas e proteger o parceiro de terceiros.
Cartório de São Paulo registra união estável de três pessoas
Cartório de São Paulo registra união estável de três pessoas
RIO - Um caso inusitado chamou atenção no Tabelionato de Notas de Tupã, interior de São Paulo. Um homem, acompanhado de duas mulheres, foi até o local para registrar a união estável dos três. A escritura foi publicada no Diário Oficial da última quarta-feira.
De acordo com o tabelião Richard Granieri, os três fizeram uma escritura pública de União Poliafetiva, a fim de garantir os direitos iguais a todos os cônjuges.
- Declaração de união estável não é igual casamento, por isso é possível. Se formos fazer uma analogia, esta união é semelhante a feita pelos casais homossexuais - explicou o tabelião.
Os três não foram identificados, mas, de acordo com informações iniciais, são moradores do Rio de Janeiro, têm aproximadamente 40 anos e não têm filhos. Eles teriam tentado fazer o registro da união em diversos cartórios, inclusive no Rio, mas sem êxito.
- Eles moram juntos há muitos anos e tentavam, de uma forma legal, regularizar a situação. O feitio da lavratura de uma união estável pública é uma garantia jurídica dos partícipes desta união - ressaltou.
RIO - Um caso inusitado chamou atenção no Tabelionato de Notas de Tupã, interior de São Paulo. Um homem, acompanhado de duas mulheres, foi até o local para registrar a união estável dos três. A escritura foi publicada no Diário Oficial da última quarta-feira.
De acordo com o tabelião Richard Granieri, os três fizeram uma escritura pública de União Poliafetiva, a fim de garantir os direitos iguais a todos os cônjuges.
- Declaração de união estável não é igual casamento, por isso é possível. Se formos fazer uma analogia, esta união é semelhante a feita pelos casais homossexuais - explicou o tabelião.
Os três não foram identificados, mas, de acordo com informações iniciais, são moradores do Rio de Janeiro, têm aproximadamente 40 anos e não têm filhos. Eles teriam tentado fazer o registro da união em diversos cartórios, inclusive no Rio, mas sem êxito.
- Eles moram juntos há muitos anos e tentavam, de uma forma legal, regularizar a situação. O feitio da lavratura de uma união estável pública é uma garantia jurídica dos partícipes desta união - ressaltou.
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